PSICOLOGIA CLÍNICA
A consulta em psicologia clínica tem como objetivo a promoção da saúde e do bem estar psicológico do seu cliente. Ao contrário do que é muitas vezes pensado, não se dirige apenas a pessoas com diagnóstico em saúde mental, o que tornaria o âmbito da sua intervenção extremamente redutor. Por outro lado, é indicado para todas as pessoas que no decorrer das suas vidas e, em algum momento, sintam dificuldade na gestão dos seus pensamentos e emoções, assim como na forma como se relacionam com os outros.
​
"As dores que sente são mensageiras. Escute-as."
Rumi (poeta e pensador do séc. XIII)
​
São diversos os motivos que podem justificar o recurso a uma consulta de psicologia clínica, sendo especialmente aconselhado quando são verificados sintomas como:
- Tristeza, irritabilidade e/ou instabilidade emocional;
- Ansiedade, ataques de pânico;
- Sentimentos de insegurança e de baixa auto-estima;
- Dificuldades de sociabilização ou isolamento social;
- Comportamento apático ou agressivo;
- Ideação suicida ou pouca vontade de viver;
- Alterações do comportamento alimentar, dos ciclos do sono ou da líbido (desejo sexual);
- Pensamentos obsessivos, auto-mutilação;
- Dificuldade na gestão de relacionamentos;
- Abuso no consumo de substâncias, nomeadamente álcool e drogas;
- ou quaisquer outros comportamentos que interfiram com um sentimento geral de bem-estar.
​
Uma outra motivação que pode levar ao início de uma intervenção de psicologia clínica é simplesmente o desejo de se conhecer melhor, a si e aos seus recursos, reconhecendo os seus padrões de comportamento, refletindo sobre eles e, dessa forma, facilitar os ajustamentos/mudanças necessárias e possíveis com vista à promoção do seu bem-estar.
​
Na consulta de psicologia clínica pretende-se ajudar a pessoa a encontrar respostas e ferramentas para lidar com as suas dificuldades, podendo tratar-se de uma primeira consulta antecedente a uma avaliação psicológica ou psicoterapia.
psicoterapia
A psicoterapia é muito eficaz na resolução de problemas psicológicos, sendo os mais comuns os derivados de quadros depressivos e de ansiedade e das dificuldades na gestão de relacionamentos interpessoais.
​
É habitual que as pessoas com quadros depressivos ou ansiosos procurem um alívio imediato dos sintomas, recorrendo ao tratamento medicamentoso com ansiolíticos e anti-depressivos. No entanto, é importante a informação de que esses medicamentos não curam, aliviam sintomas e, dessa forma, possibilitam uma melhoria significativa no funcionamento mental do indivíduo. Daí que diversos estudos confirmem a importância da complementaridade destas intervenções: o tratamento medicamentoso, que restitui de forma quase imediata um aumento do bem-estar, acompanhado por um processo psicoterapêutico, de forte impacto transformador e promotor do equilíbrio emocional e do auto-conhecimento.
​
A psicoterapia é um processo introspetivo de exploração do funcionamento psicológico, promotor de um maior auto-conhecimento em relação a fatores como a influência dos acontecimentos na história pessoal, a personalidade, as heranças e cultura familiares e padrões de comportamento e de relacionamento interpessoal. Este processo possibilita, assim, ao cliente uma oportunidade para escolher pensar, sentir e agir diferente, encontrando formas mais serenas, tranquilas e felizes de estar e ser na vida.
Com sessões de periodicidade semanal, a psicoterapia pressupõe uma atitude proativa do cliente no seu tratamento, que deverá colaborar ativamente em todo o processo. Parte significativa do trabalho terapêutico é ainda feito entre as sessões, na medida que o cliente se deve fazer acompanhar das reflexões que daí decorreram para as situações vivenciadas diariamente, testando e refletindo acerca da sua aplicabilidade, relevância e sentido. Para estimular esta proatividade, o terapeuta muitas vezes pode ainda prescrever a realização de «trabalhos de casa».
avaliação psicológica
A avaliação psicológica compreende a avaliação das funções cognitivas e da personalidade, sendo muitas vezes essencial para a definição de um plano de intervenção com o cliente, podendo por isso anteceder um processo psicoterapêutico ou uma intervenção psicoeducativa.
​
Assume especial importância na confirmação das hipóteses de trabalho colocadas pelo psicólogo clínico após um primeiro contacto com o cliente, onde se procede ao levantamento das suas expetativas, necessidades e outras informações relevantes. É ainda considerada como procedimento clínico necessário para efeitos de diagnóstico de dificuldades de aprendizagem (como a dislexia e o défice de atenção); processos de reforma/incapacidade ou baixa prolongada; orientação vocacional; esclarecimento de diagnóstico na infância, idade adulta e terceira idade; contextos forenses; entre outros.
Considerando que a sua realização implica a utilização de instrumentos de avaliação psicológica, a Arborea dispõe de uma vasta bateria de testes de avaliação psicológica, devidamente fiável e adequada para as mais diversas idades.
orientação vocacional
A Orientação Vocacional é um processo que tem como principal objetivo fornecer orientações acerca do percurso académico e profissional do cliente. A sua concretização implica, para além do contacto direto com o cliente, a pesquisa do sistema educativo e formativo, a exploração das profissões e a análise de provas de interesses, de aptidões e de personalidade, utilizando uma bateria de testes psicológicos criada para o efeito.
​
É destinada a jovens com idade igual ou superior aos 13 anos de idade e tem em vista a promoção do conhecimento, o amadurecimento de ideias e o desenvolvimento de competências com vista a uma tomada de decisão informada e consciente.
​