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ACONSELHAMENTO PARENTAL

Ser educador não tem nada de fácil… Como poderia? É um papel recheado de contradições e paradoxos.

Ao mesmo tempo que é necessário clarificar a autoridade dos educadores, é necessário respeitar a autonomia das crianças. A imposição de regras é imprescindível mas simultaneamente também o é favorecer a sua independência. Devem fazer-se projetos para a criança e, paralelamente, aceitar que ela se oponha a eles. A criança tem que ser desejada, mesmo que não seja como o desejado.

 

Para educar, os educadores baseiam-se nos princípios que aprenderam na sua própria família. Se a experiência foi positiva, seguem o exemplo dos seus próprios pais; se foi negativa, tentarão ser diferentes. De qualquer forma, fazem o melhor que podem e que sabem… Não existem educadores perfeitos!

 

Mas porque podemos aprender sempre mais, porque a arte de educar não se aprende apenas em livros e revistas, os educadores podem também aprender refletindo sobre a sua relação com as crianças e a forma como exercem a sua parentalidade. Por esse motivo surgem as consultas de aconselhamento parental, onde se pressupõe o trabalho conjunto entre o profissional e os educadores na reflexão, discussão e implementação de estratégias e competências parentais.

 

Os temas trabalhados em sessão são essencialmente trazidos pelo(s) cliente(s) de acordo com as suas necessidades, expetativas e preocupações. No entanto, alguns dos temas que poderão ser trabalhados neste contexto são de seguida enumerados:

 

  • Educar para o otimismo, valorização e desenvolvimento pessoal dos pais;

  • Ajudar as crianças a lidarem com os sentimentos;

  • Estabelecer a cooperação;

  • Alternativas ao castigo;

  • Incentivar a autonomia;

  • Elogios;

  • Libertar as crianças do desempenho de papéis;

  • Estabelecimento de regras e limites;

  • Apoio nas tarefas escolares;

  • Dificuldades de Aprendizagem;

  • Alimentação e saúde;

  • Sexualidade e comportamentos responsáveis.

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